terça-feira, 28 de agosto de 2007

Guerra de Tróia - parte 2

Todos os reis e nobres gregos foram convocados para se lançarem à guerra. O líder da expedição era Agamênon, rei de Micenas e irmão mais velho de Menelau. Logo no começo da Ilíada são listados os líderes e de onde eles provieram no grandioso Catálogo de Navios.

Apesar de serem guerreiros, alguns dos convocados não queriam partir por alguns motivos.

Odisseu (ou Ulisses), rei de Ítaca, por ter conhecimento de uma profecia que dizia que este não retornaria para casa por vinte anos, fingiu-se de louco quando o mensageiro Palamedes foi convocá-lo. Conta-se que Odisseu ficou zanzando pela praia com duas mulas atreladas a um arado, como se estivesse fora de juízo, mas o tal mensageiro, demais perspicaz, colocou Telêmaco, filho de Odisseu, bem na frente das mulas, o que fez o herói voltar ao estado normal.

Os pais de Aquiles, Tétis e Peleu, também tentaram evitar que o filho seguisse para a guerra, por saberem por uma profecia que o herói não retornaria com vida, sendo morto em Tróia por Páris. Então, Tétis e Peleu enviaram Aquiles para Ciros, disfarçado de moça, para que se juntasse às filhas do rei daquele lugar. Inclusive, durante sua estadia, casou-se com uma das moças com quem teve um herdeiro. Odisseu, homem astuto, sabendo que Tróia não seria derrubada sem Aquiles, foi a Ciros convencer o pelida a acompanhá-lo.

A frota estava concentrada em Áulis, de onde deveria partir, mas os ventos não estavam ajudando no embarque. Foi então que o profeta Calcas revelou que a deusa Ártemis liberaria o vento mediante o sacrifício de Ifigênia, filha de Agamênon. Este ficou horrorizado com a profecia, mas acabou cedendo pela pressão dos companheiros. Ifigênia foi atraída a Áulis sob o pretexto de se casar com Aquiles, mas em vez do casamento, ela foi morta sobre o altar.

Uma vez o vento a favor dos guerreiros, os navios partiram em direção a Tróia.

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